segunda-feira, 16 de abril de 2007

Tecnologia Assistiva e Sociedade







Oi, José e colegas de grupo! Concordo quando você diz que a responsabilidade sobre a inclusão é depositada totalmente sobre os educadores, e como se a comunidade, e até mesmo os governantes não tivessem nenhuma responsabilidade sobre este fato. Quando falamos de Tecnologias Assistivas, estamos falando de toda e qualquer ferramenta ou recurso utilizado com a finalidade de proporcionar uma maior independência e autonomia à pessoa portadora de deficiência. E é responsabilidade do estado em fornecer estas ferramentas, divulgá-las, assim capacitar os educadores na utilização destas ferramentas. É necessário aumentar a nossa própria compreensão da amplitude que os ambientes computacionais podem trazer, não somente a cada um individualmente, mas na nossa forma de ver o mundo. Vivemos num tempo em que se faz necessário derrubar velhos paradigmas. Já estamos imersos num mundo novo faz tempo e cada um precisa estar sempre refletindo sobre o quanto está assumindo isso ou o quanto está ficando para trás. Todos nós temos a responsabilidade em encontrar novos caminhos, não só para a inclusão, mas como você diz para uma total integração da comunidade.

Tecnologias Assistivas tentam minimizar as dificuldades de acesso de pessoas com deficiências, com o uso dos recursos da tecnologia. Existem tecnologias assistivas para auxiliar na locomoção, no acesso à informação e na comunicação, no controle do ambiente, e em diversas atividades do cotidiano, como o estudo, o trabalho e o lazer. Cadeiras de rodas, bengalas, órteses e próteses, lupas, aparelhos auditivos e o controles remotos são alguns exemplos de tecnologias assistivas.Em informática, programas que provêm acessibilidade são ferramentas ou conjuntos de ferramentas que permitem que portadores de deficiências (as mais variadas) se utilizem dos recursos que o computador oferece. Tecnologias assistivas utilizadas na interação com o computador já existem vários como por exemplo alternativas ao mouse, que viabilizam o acionamento de elementos de uma interface gráfica e/ou seleção de seu conteúdo. Exemplos deste tipo de dispositivos são os acionadores, para serem utilizados com os olhos (eyegaze systems), com os pés e/ou com as mão. Essas ferramentas podem também se constituir de leitores de tela para deficientes visuais, teclados virtuais para portadores de deficiência motora, mental, ou com dificuldades de coordenação motora, e sintetizadores de voz para pessoas com problemas de fala.

Hoje em dia são vários os dispositivos computacionais existentes para apoio a pessoas com deficiências. Mas ainda existe muito a fazer, como, por exemplo aprimorá-las e customizá-las, e implantá-las em centros de acesso público, de modo a beneficiar a comunidade com as possibilidades oferecidas pela informática. Mas é preciso lembrar que grande parcela das pessoas que apresentam algum tipo de deficiência vive realidades de graves carências sociais, como baixa renda e baixo nível de escolarização, o que só potencializa as dificuldades dessas pessoas, em função das barreiras, preconceitos, desigualdades e desinformação. É preciso sim oferecer tecnologias assistivas, mas também é primordial alfabetizar estas pessoas, para que estas possam estar aptas para desfrutarem destas tecnologias.

Postado por: Janaina.

Um comentário:

Anônimo disse...

Boa noite Janaina, concordo com você, se faz necessário a alfabetização dessas pessoas com dificuldades de aprendizagem ou outras. Minha esperança é aprender a utilizar essas tecnologias nesse processo. Estou começando um curso nessa área e tenho muito a aprender.
Karina